No fundo

No fundo, as mulheres são como jogadores de futebol. Nós, homens, somos os clubes. Passamos anos e anos a apostar na formação, seja renovando contracto com honorários cada vez mais apelativos ou aumentando os prémios de jogo, a contribuir para a aprimoração da técnica, a fazer com que encontro após encontro dêem o máximo e suem a camisola, a ter conversas motivadoras no intervalo de uma partida e garantir-lhes que uma má exibição não condena o resto da época. Está até provado que melhoram o rendimento quando há um estágio num local bonito. Mas como em tudo na vida, fiéis só os cães. Quando surge interesse de outro clube, entram em alvoroço. Quando damos por ela, já falam outra língua como se fosse a sua língua materna. A grande diferença é que geralmente a transferência não é lucrativa, até pelo contrário, só serve para aumentar o passivo.

Comentários

ângela disse…
quem escreveu isso?

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