Manual de consumo de : Favaios

Nota introdutória
A wikipedia diz-me que é uma freguesia do concelho de Alijó. Terra bonita. Romarias como deve ser. Terra onde se produz o não menos famoso moscatel, de homónimo nome. Uma das suas recentes edições, vem enclausurado num recipiente que é um requinte para os olhos, que quando se abre, se revela um manjar para outros sentidos. Extremamente frutado e meloso , a sua degustacão não deve ser efectuada de ânimo leve. Sorver este néctar santificado pelas respectivas entidades competentes pode at revelar-se uma tarefa titânica.

1) Há que encontrar um local entre 10 a 31ºC, e cuja humidade relativa do ar não seja um transtorno ao pós-prova. Canteiros relvados são uma boa opção.
2) Nem toda a gente nasceu talhada para esta tarefa. Esta é talvez a mais complexa actividade a cargo de todos os iniciantes e experientes desta nobre arte moscatelar. Uns queixam-se que é muito doce. Outros que tem pouco alcoól. Já um sábio inteligente disse "Se não gostas é porque não percebes." . Poucos argumentos há mais fortes do que este. Normalmente, quem profere este tipo de impropérios acaba por levar uma vida triste :-( (sad panda).
3)A mítica arte de retirar o invólucro que protege a prática rolha de enroscar e o seu som caracterí­stico, determinam até que ponto o lí­quido está no seu melhor estado de conservação. Um *Plof* é francamente superior em qualidade a um *Plef*. Cuidado com as imitações boas, já que os originais fracos sãoo cada vez em número mais escasso.


Cumpridos estes requisitos, o que falta é encontrar um exemplar e disfrutar da melhor maneira.


Um pequeno aparte : Lembram-se, no tempo em que fizeram a primeira comunhão e iam à missa todos os domingos, no momento em que o padre sacava do cálice e sorvia o seu conteúdo? Em 90% dos casos, é moscatel, e do bom.


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